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Água de lastro


A globalização e o crescente comércio entre os países do globo faz com que a movimentação de cargas através dos navios aumente a cada ano. Estima-se que 80% de toda a carga no mundo é transportada por navios. Para manter a segurança, a navegabilidade e estabilidade das embarcações é necessário encher os tanques dos navios com água. 

Contexto


Essa água capturada num ambiente e transferida para outro através dos tanques dos navios é definida como água de lastro.

 

Definição

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Perigo


Durante a operação de lastreamento do navio, junto com a água também são capturados pequenos organismos que podem acabar sendo transportados e introduzidos em um outro porto. 
A Organização Marítima Internacional (IMO, 2004) lista as dez espécies mais indesejadas em operações de água de lastro
Como;
• Cholera Vibrio cholerae (várias cepas)
• Cladoceran Water Flea Cercopagispengoi 
• Mitten Crab Eriocheirsinensis
• Toxic algae (red/brown/green tides) (várias espécies)
• Round Goby Neogobiusmelanostomus
• North American Comb Jelly Mnemiopsisleidyi
• North Pacific Seastar Asteriasamurensis
• Zebra Mussel Dreissenapolymorpha
• Asian Kelp Undariapinnatifida
• European Green Crab Carcinusmaenas

 

Legislação

Até o ano de 2024 todos os navios comerciais serão obrigados a concluir a instalação de seus Sistemas de Gerenciamento de Água de Lastro (BWMS). Os Estados Unidos desenvolveram uma regulamentação própria mais restritiva, oriunda das agências Guarda Costeira dos EUA (USCG), e da Agência de Proteção Ambiental (EPA). Estabelecem que sem os sistemas de tratamento e as devidas análises bioquímicas, os navios podem não conseguir a Licença Geral do Navio (VGP) e correm o risco de serem penalizados caso façam escalas nos portos dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, a Organização Marítima Internacional (IMO) finalizou outro conjunto de normas para gestão de água de lastro quando sua Convenção entrou em vigor em 8 de setembro de 2017.

O Brasil é signatário da IMO e se baseia na Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento de Água de Lastro (NORMAN20) da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil.  

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As embarcações que realizam algum tipo de tratamento químico da água de lastro devem conduzir o monitoramento da descarga de água de lastro para quaisquer biocidas ou derivados residuais usados. Em monitoramentos iniciais a frequencia de amostragem da água de lastro varia de 3 a 5 vezes por ano, a depender dos resultados. Enquanto que o monitoramento de manutenção varia de 2 a 4 vezes por ano. Os principais biocidas utilizados no tratamento da água de lastro são o cloro, dióxido de cloro e ozônio. E além disso alguns subprodutos também são igualmente importantes e devem ser testados, tais como: trihalometanos, clorato, bromato, ácidos haloacéticos. LAN Maritime LAB pode realizar todos estes ensaios. Vejam nossa lista de serviços.

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